Um dos principais objetivos do uso dos biocombustíveis é a substituição
dos combustíveis fósseis, permitindo a diminuição da dependência por recursos
não renováveis e a redução das emissões de gases de efeito estufa. A cogeração de energia elétrica a partir da
biomassa da cana é uma das alternativas já adotadas pela Usina Alta
Mogiana que colabora com a rede regional de distribuição da
CPFL. Realidade cada vez mais presente em usinas do setor sucroenergético,
o uso da palha de cana complementa o bagaço da planta para abastecer
as caldeiras que geram eletricidade.
O uso do resíduo da moagem para tal fim é recorrente na empresa,
desde 2001, mas o aproveitamento da palha está possibilitando seu incremento.
Com a colheita mecanizada, o corte das ponteiras é feito
ainda no campo e a cana picada é processada sem excessos vegetais e com menos
impurezas. Grande parte da palha resultante da mecanização era apenas
deixada no campo. Atualmente, parte dela é recolhida, enfardada e recebida
separadamente, para alimentar as caldeiras junto com o bagaço armazenado
e, entre 40% e 60% permanece na lavoura, como cobertura, para a
manutenção da umidade do solo e benefício da brotação das soqueiras.
A eletricidade a partir da biomassa de
cana-de-açúcar diminui a dependência dos reservatórios hídricos para esse
objetivo e contribui para o desenvolvimento sustentável do país. A previsão anual da empresa para a Safra 2015 é
o processamento total de 5.300.000 toneladas de cana e 163.024 MWh de energia
cogerada, exportando cerca de 32kW/h por tonelada. Portanto, seja pela questão
ambiental ou econômica, a energia da cana-de-açúcar apresenta indicadores ambientais
positivos quando comparada a
outras fontes.

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