O Proálcool foi um programa de segurança energética do
governo militar, estabelecido em 1975, que tinha por objetivo fortalecer o
Brasil contra a alta descontrolada do petróleo, desencadeada em 1973, pós conflito
Árabe-Israelense, quando os preços do produto quintuplicaram (500%) em um curto
espaço de tempo.
Em 14 de novembro de 1975, quando era Presidente da República
Ernesto Geisel, pelo Decreto n. 76.593, foi criado o Programa Nacional do
Álcool (Proálcool), com o objetivo de estimular a produção nacional do etanol
carburante — uma alternativa ao petróleo —, bem como determinando a inclusão do
Álcool Anidro à gasolina.
O governo federal decidiu encorajar a produção do álcool em
substituição à gasolina pura, com o objetivo de reduzir as importações de
petróleo, então com grande peso na balança comercial externa.
Muitos anos se passaram, destacando-se, neste contexto, a
produção de automóveis com motores flex fuel. Esta nova tecnologia veio dar
novo fôlego ao consumo interno de álcool. O carro que pode ser movido à
gasolina ou álcool, foi introduzido no país em março de 2003 e conquistou
rapidamente o mercado. Hoje a opção já é oferecida para quase todos os modelos
das montadoras de veículos brasileiras.
Do ponto de vista mercadológico, passou-se a usar o nome
científico do Álcool Etílico: Etanol.
Atualmente, os veículos bicombustíveis representam 83% do
total de veículos leves vendidos no país, com um consumo de 30 bilhões de
litros, produzidos em 360 unidades espalhadas pelo Brasil, gerando riqueza e
milhares de empregos.
A Usina Alta Mogiana, que comemora no mês de outubro 35 anos
de existência, nascida à luz do Proálcool, orgulha-se de sua trajetória de
sucesso, de amor à Pátria e compromisso com o Brasil.
Temos muito a comemorar. Comemore conosco!
Usina Alta Mogiana – 35 anos.
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